Vender seu precatório garante dinheiro rápido e sem burocracia, além de evitar que você assuma uma nova dívida
Precatórios são a garantia de recebimento de valores de indenização devidos pelas diferentes esferas do Poder Público (municípios, Estados ou a União). Os precatórios de fato funcionam como um atestado da dívida, mas infelizmente não representam segurança quanto à data de pagamento.
Os precatórios federais incluem as dívidas com pagamentos da Previdência Social, por exemplo, como benefícios atrasados ou pagos com valores menores do que deveriam, e costumam ser pagos com menos atrasos.
Mas, quando se trata de precatórios municipais e estaduais, a situação foge um pouco do controle. Há precatórios que ultrapassam a marca de dez anos para serem pagos!
Dinheiro na mão
A situação dos precatórios desperta tanta insatisfação porque é um dinheiro que a Justiça já reconheceu ser seu, mas que na verdade ainda não é, ao menos enquanto não for depositado pelo ente público devedor. E, muitas vezes, não há nenhuma previsão para que isso aconteça.
Supondo que o credor se depare com uma situação em que precisa de uma boa quantidade de dinheiro. Uma obra emergencial, algum problema de saúde, ou simplesmente a vontade de realizar um antigo sonho. Como não pode contar com o precatório, ele resolve fazer um empréstimo consignado, com o desconto das parcelas diretamente em sua aposentadoria ou seu salário. Compensa?
Na verdade, muita gente adota essa solução simplesmente por falta de conhecimento a respeito de uma outra alternativa. Vamos mostrar a seguir qual é ela.
Venda seu precatório
Uma das possibilidades é vender o seu precatório. Há empresas sérias, a maioria ligada a bancos, que compram precatórios como investimentos. Após a negociação fechada, o processo de compra é rápido e o pagamento é feito à vista, imediatamente, sem muita burocracia.
O valor da venda inclui o deságio – afinal, nenhuma empresa vai comprar um papel pelo mesmo valor que ele terá daqui a alguns anos. O deságio varia bastante de acordo com a empresa compradora, o tipo de precatório (alimentar ou comum) e o ente público devedor.
Um pássaro na mão ou dois voando?
Mas, geralmente, quem quer vender precatórios deve abrir mão de parte do valor total para receber o dinheiro sem esperar. Cabe avaliar se é melhor garantir algum montante agora – mesmo que menor – ou assumir uma dívida, contratando um empréstimo consignado e tendo que arcar com juros que podem, só eles, terem um valor maior que o próprio precatório.
Cada pessoa tem suas prioridades e necessidades, e de fato é necessário analisar caso a caso. Mas, é quase consenso entre consultores de finanças pessoais que é preciso evitar, sempre que possível, contrair novas dívidas, mesmo com a taxa de juros reduzida.
A orientação é verificar se o valor dos juros cobrados pelo consignado será maior ou menor que o valor do deságio. E ponderar se é possível arcar com as prestações sem se endividar ainda mais.
Outra possibilidade, ainda, é usar o seu precatório como garantia na hora de contrair o empréstimo consignado. Já tratamos disso aqui no blog. Com isso, dá para conseguir o crédito com condições mais suaves para pagamento. Essa modalidade é legal, mas nem todos os bancos e fintechs aceitam precatórios como garantia.
Fale com a Precatórios Brasil
Quer saber mais sobre correção de precatórios, atualizações de leis, valores, regras, tipos e vendas de precatórios municipais, estaduais e federais? Então, consulte aqui a situação do seu precatório ou mande um e-mail para contato@precatoriosbrasil.com. Você também pode ligar para (11) 4003-9058. Não se esqueça de compartilhar este post com os seus amigos e familiares. Até a próxima!